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 | 11/05/2003 22h39min

JEC protesta contra arbitragem no jogo com Brasiliense

O Joinville terá que aproveitar muito bem a chance de jogar em casa no próximo sábado para recuperar os pontos perdidos no jogo contra o Brasiliense, sábado, dia 10, quando perdeu de 2 a 0 em lances considerados, no mínimo, duvidosos.

Como o técnico José Luiz Carbone havia previsto antes, com o campeonato mais curto, não há tempo a perder, mas o JEC não tem conseguido bons resultados no campo adversário.

Em Taguatinga, no Distrito Federal, o problema do time foi além do fraco futebol no meio-campo. Técnico e jogadores acusam mais uma vez os erros da arbitragem como responsáveis pela derrota.

– Se é para colocar um juiz de Goiás, deviam pôr logo um do Distrito Federal – reclama Carbone com relação ao árbitro Ramon Rodrigues (GO), que foi auxiliado por Flávio Gilberto Kanitz (GO) e Nilson Alves Carrijo (DF).

O primeiro gol do Brasiliense, do atacante Wellington Dias, saiu de um pênalti marcado, segundo o JEC, indevidamente.

– Foi pênalti mesmo, dominei a bola e fui calçado – defende-se Wellington.

Mas a diretoria do JEC fará um protesto formal junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra a arbitragem, com uma fita do jogo em mãos.

Segundo Carbone, o técnico adversário, Reinaldo Gueldini teria gritado o tempo todo com os jogadores mandando que caíssem na área porque o juiz "daria o pênalti".

– Infelizmente nós fomos assaltados – diz Carbone, que no intervalo teve que acalmar os jogadores no vestiário porque estariam sofrendo ameaças de expulsão por parte do árbitro Ramon Rodrigues.

– Nós temos que jogar contra a torcida, contra os jogadores adversários e também contra o juiz – reclama Marcello Flores, um dos destaques do time por fazer pelo menos cinco defesas difíceis durante a partida.

– Mas a série B está uma bagunça, mesmo. O jogo foi só um reflexo disso tudo – diz o atleta.

O segundo gol do Brasiliense foi praticamente uma conseqüência do primeiro. Menos de um minuto depois da cobrança do pênalti, na saída de bola do JEC, o Brasiliense armou um rápido contra-ataque. Igor sobrou sozinho na área e marcou.

– Depois disso a equipe desistiu, caiu, não teve como reagir – lamenta Carbone.

Mas a arbitragem não foi o único problema do Joinville. O meio-campo continua mal nas armações, esbarrando na marcação adversária.

O Brasiliense jogou o primeiro tempo inteiro com liberdade no setor e teve muito mais chances de gols.

– Faltou ofensividade, não tivemos gana para fazer o gol, deixamos a desejar – admite Carbone.

Na tentativa de voltar a ficar entre os oito primeiros, o JEC ainda espera, esta semana, o resultado da ação junto à CBF pela recuperação dos pontos do jogo de estréia, contra o Náutico. O time tem denúncias de que o jogador Marcos Lucas não tinha a liberação da CBF para jogar.


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